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Certa vez fui a uma festa de aniversário e lá estava uma mulher que eu não via há muito tempo.
Uma pessoa a chamou e a trouxe até mim e disse: Você se lembra dela.
Eu respondi: Sim.
Após cumprimentá-la eu falei: Que bom revê-la, você está bem. Bonita
A mulher então foi mudando o tom da pele para avermelhado, ficou com a voz agressiva e começou a falar gesticulando muito.
Ela falava: Eu estou feia, horrível e velha. Como é que você que me conheceu jovem pode dizer que estou bem, que estou bonita?
Você é louca.
Eu fiquei em silêncio assistindo a mulher em convulsões de uma crise existencial.
A festa continuou normalmente, como se nada tivesse acontecido.
O interessante é que quando ela era jovem, a beleza dela nunca chamou a minha atenção. Se é que ela tinha beleza. O que me chamava a atenção, nas raras vezes que nos encontrávamos, era o esfôrço que ela fazia para ser o centro das atenções. Esforço esse sempre sem sucesso.
Certa vez fui a uma festa de aniversário e lá estava uma mulher que eu não via há muito tempo.
Uma pessoa a chamou e a trouxe até mim e disse: Você se lembra dela.
Eu respondi: Sim.
Após cumprimentá-la eu falei: Que bom revê-la, você está bem. Bonita
A mulher então foi mudando o tom da pele para avermelhado, ficou com a voz agressiva e começou a falar gesticulando muito.
Ela falava: Eu estou feia, horrível e velha. Como é que você que me conheceu jovem pode dizer que estou bem, que estou bonita?
Você é louca.
Eu fiquei em silêncio assistindo a mulher em convulsões de uma crise existencial.
A festa continuou normalmente, como se nada tivesse acontecido.
O interessante é que quando ela era jovem, a beleza dela nunca chamou a minha atenção. Se é que ela tinha beleza. O que me chamava a atenção, nas raras vezes que nos encontrávamos, era o esfôrço que ela fazia para ser o centro das atenções. Esforço esse sempre sem sucesso.
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Gilnea Rangel
Gilnea Rangel
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