“Algo latente geralmente é referido como algo implícito, que tem um potencial determinado numa ação futura, num 'porvir', no sentido de, num estado anterior, estar em 'repouso”.

Então acreditei que estava perfeito: Amor latente?
Em estado de latência, este amor não incomodava, não se deixava ver e era como se não existisse.
Havia a possibilidade de um dia este amor despertar e agir em todo o meu ser. Qual seria o tempo necessário para isso acontecer? Poderia até, ser um tempo infinito.
E pensei: Será que esta latência ultrapassará a barreira da vida?
De repente, um dia senti todas as sensações e emoções que eu poderia ter sentido em uma longa relação amorosa: ciúmes, prazer, felicidade, insegurança, satisfação e etc. Tudo isto em um intervalo de tempo de mais ou menos quatorze dias. Realmente arrebatador, estupefante, sufocante, desfalecedor e muito mais... e finalmente culminou em um mar de tranqüilidade.
Eu consegui sobreviver e afirmo que foi muito bom.
Gilnea Rangel
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