No dia 11 de março de 2011 o Japão sofreu um terremoto que é considerado um dos piores desastres naturais já ocorridos. Eram 14h46 no Japão, 2h46 no Brasil, quando o terremoto sacudiu a costa nordeste do país.
O tremor teve sua origem no pacífico. Recebeu a classificação de sétimo pior terremoto da história, segundo consta nas pesquisas do Serviço Geológico dos EUA.
O abalo na região causou um tsunami devastador que ergueu ondas de até seis metros de altura. O abalo foi de magnitude 8,9 na Escala Richter.
As cidades japonesas de Kesennuma, Oarai, Sendai e Ichihara foram as mais atingidas pelo terremoto.
O epicentro foi no Oceano Pacífico, a 363 quilômetros da capital, Tóquio, numa profundidade de 24 quilômetros .
A escala Richter foi criada em 1935, pelo sismólogo Charles Francis Richter. O terremoto mais devastador registrado até hoje foi o de 9,5 graus, no Chile em 1960.
O tremor foi tão forte que mudou o eixo da Terra em 25 centímetros , de acordo com o Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia na Itália.
A usina nuclear de Fukushima Daiichi, no nordeste do Japão, enfrenta graves problemas no sistema de resfriamento de seus reatores e
A violência do tremor moveu o Japão quatro metros para o leste
A usina nuclear Daiichi Fukushima foi afetada pelo terremoto, enfrenta graves problemas no sistema de resfriamento de seus reatores e risco de vazamento radioativo.
A agência de segurança nuclear do Japão elevou o grau do acidente para cinco na escala internacional, após avaliação da extensão dos danos nos combustíveis dos reatores da usina.
O ciclo da água deve continuar sendo bombeado com energia para continuar o resfriamento do sistema.
"Um aumento incontrolável na temperatura pode essencialmente fazer o núcleo se transformar em uma massa fundida que pode queimar o recipiente do reator," afirmou o serviço de informação de risco Stratfor.
Hoje 19 de março de 2011, contabilizam-se, mas de sete mil mortos e mais de 11 mil desaparecidos.
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