Somos todos Poeira de Estrelas

"... à exceção do hidrogênio, todos os átomos que compõem cada um de nós - o ferro no sangue, o cálcio nos ossos, o carbono no cérebro - foram fabricados em estrelas vermelhas gigantes a milhares de anos-luz no espaço e a bilhões de anos no tempo. Somos feitos, como gosto de dizer, de matéria estelar."
(Carl Sagan)


sábado, 19 de março de 2011

Os crisântemos e as cerejeiras reflorescerão na Terra do Sol Nascente - Terremoto no Japão 11 de março de 2011



 
Crisântemo originário da Ásia, foi adotado como símbolo nacional pelo Japão. 



Sakura cerejeira em flor.

No dia 11 de março de 2011 o Japão sofreu um terremoto que é considerado um dos piores desastres naturais já ocorridos. Eram 14h46 no Japão, 2h46 no Brasil, quando o terremoto sacudiu a costa nordeste do país.
O tremor teve sua origem no pacífico. Recebeu a classificação de sétimo pior terremoto da história, segundo consta nas pesquisas do Serviço Geológico dos EUA. 
O abalo na região causou um tsunami devastador que ergueu ondas de até seis metros de altura. O abalo foi de magnitude 8,9 na Escala Richter.
As cidades japonesas de Kesennuma, Oarai, Sendai e Ichihara foram as mais atingidas pelo terremoto.
O epicentro foi no Oceano Pacífico, a 363 quilômetros da capital, Tóquio, numa profundidade de 24 quilômetros. 
A escala Richter foi criada em 1935, pelo sismólogo Charles Francis Richter. O terremoto mais devastador registrado até hoje foi o de 9,5 graus, no Chile em 1960.
O tremor foi tão forte que mudou o eixo da Terra em 25 centímetros, de acordo com o Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia na Itália.
A usina nuclear de Fukushima Daiichi, no nordeste do Japão, enfrenta graves problemas no sistema de resfriamento de seus reatores e
A violência do tremor moveu o Japão quatro metros para o leste
A usina nuclear Daiichi Fukushima foi afetada pelo terremoto, enfrenta graves problemas no sistema de resfriamento de seus reatores  e risco de vazamento radioativo. 
A agência de segurança nuclear do Japão elevou o grau do acidente para cinco na escala internacional, após avaliação da extensão dos danos nos combustíveis dos reatores da usina.
 A usina nuclear japonesa Fukushima Daiichi I é um reator de água fervente. Barras de combustível dentro do reator produzem calor através da fissão nuclear. Com isso a água é aquecida e faz girar uma turbina que gera eletricidade. A água é, então, resfriada e bombeada de volta para o reator para ser aquecida novamente.
ciclo da água deve continuar sendo bombeado com energia para continuar o resfriamento do sistema.
"Um aumento incontrolável na temperatura pode essencialmente fazer o núcleo se transformar em uma massa fundida que pode queimar o recipiente do reator," afirmou o serviço de informação de risco Stratfor. 
Hoje 19 de março de 2011, contabilizam-se, mas de sete mil mortos e mais de 11 mil desaparecidos.


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